Por pequenas e simples palavras,
Que ao vento foram lançadas
Sem noção de qualquer contrapartida.
Tudo aquilo que existia morreu,
Vítima de uma explosão em crescendo.
Toda a criação esfumou-se num segundo,
Perdendo o sentido que era só seu.
Em seu lugar, uma padrão ficou,
Com letras disformes e sujas,
De mentiras dolorosas e mudas.
Esse padrão, de vermelho se pintou,
Do vermelho que surge, solitário,
Na vida de quem foi feliz lá longe, no imaginário.
Tantos sonhos já desfeitos
ResponderEliminarPor palavras, assim lançadas...
Gostei muito do poema:) Parabéns!
Joana
Apesar do tempo que demorou, é como dizem... "a verdade vem sempre ao de cima" :\
ResponderEliminarUm dos teus melhores poemas. Talvez por ter sido escrito devido à situação que foi. :x