É uma dança sem fim,
Ao sabor do vento
Da sinfonia do olhar.
Ora quero esconder-me
Na caverna mais lúgubre,
Ocultando o negrume
Dos meus desatinos
E desalinhos,
Ora quero gritar,
Brilhando com a força
Da liberdade intelectual,
Nascida do milagre
Da mudança.
E é nesta dúvida,
Muitas vezes certeza
De uma consciência
Não definida,
Que passeio, em bicos dos pés,
Sem saber para onde ir
Nem muito menos qual o melhor destino.
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